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6th ProZ.com Translation Contest

English to Portuguese (EU)


Finalists:8

Source text:

Eroticism has this in common with an addictive drug: that there is a coercive element to its pleasure with which part of us is in complicity, and part not. Thus ever since time began men have been trying to enjoy eroticism without being destroyed by it. Societies, religions can be defined in the way they deal with this conundrum. Polygamy, monogamy with repression, monogamy with affairs, monogamy with prostitutes, serial monogamy. Not to mention individual solutions of great ingenuity, or desperation: Victor Hugo with the door knocked through the wall of his office, to let in a girl each afternoon. Auden's flair for finding call-boys in every town. Picasso who simply refused when wife and mistress demanded he choose between them. Then there is always the hair-shirt of course. But perhaps the thing to remember when you wake up with a life full of fresh paint and tortuous complications is that eroticism wasn't invented for you, nor merely for the survival of the species perhaps, but for a divinity's entertainment. Nothing generates so many opportunities for titillation and schadenfreude as eroticism. Which is why it lies at the centre of so much narrative. How the gods thronged the balconies of heaven to see the consequences of Helen's betrayal! And your friends are watching too. Your antics have put the shine on many a late-night conversation.

On the borders between mythology and history, that wily survivor Odysseus was the first who learnt to trick the gods. And perhaps his smartest trick of all was that of lashing himself to the mast before the Sirens came in earshot. There are those of course who are happy to stand at the railings, even scan the horizon. Otherwise, choose your mast, find the ropes that suit you: sport, workaholism, celibacy with prayerbook and bell... But the kindest and toughest ropes of all are probably to be found in some suburban semi-detached with rowdy children and a woman who never allows the dust to settle for too long.




Entry #3530 - Points: 81 - WINNER!
Miguel Cabelo
O erotismo tem algo que se assemelha a uma droga viciante. Possui um componente de coerção, intimamente associado ao prazer, do qual somente uma parte de nós é cúmplice. Tanto é assim que desde sempre o homem tem tentado gozar dos prazeres do erotismo mas sem se deixar destruir por eles. As sociedades e as religiões podem-se definir tendo em conta a forma como abordam esta complicada questão, adoptando nesse sentido opções tão variadas como a poligamia, a monogamia repressiva, a monogamia Show full text

Silvio Picinini
ingenuity is not ingenuidade, it is engenhosidade, criatividade
Elisabete Cunha
Parabéns! Eu também elegi a sua tradução como a melhor.
Brigith Guimarães
Parabéns! Muito boa tradução.
Paula Mangia Garcia Terra
Parabéns!! Minha segunda opção!!
Entry #4273 - Points: 44
José Ignacio Coelho Mendes Neto (X)
O erotismo tem algo em comum com uma droga viciante: há, no prazer que ele proporciona, um elemento coercivo do qual uma parte de nós é cúmplice e a outra não. Assim, desde o início dos tempos os homens têm tentado desfrutar o erotismo sem serem destruídos por ele. Sociedades e religiões podem ser definidas pela maneira como lidam com essa charada. Poligamia, monogamia com repressão, monogamia com casos, monogamia com prostitutas, monogamia serial. Isso sem mencionar soluções individuais Show full text

Entry #3662 - Points: 32
Anonymous
O erotismo tem isto em comum com as drogas que causam dependência: há um elemento de coerção em seu prazer do qual parte de nós é cúmplice e parte não. Isso acontece desde que o homem tentou desfrutar do erotismo sem ser destruído por ele. Sociedades e religiões se definem pela maneira como lidam com esse assunto espinhoso. Poligamia, monogamia com repressão, monogamia com casos extraconjugais, monogamia com prostitutas, monogamia em série. E isso sem falar em soluções individuais de Show full text

Entry #3923 - Points: 30
Ingrid Garcia (X)
O erotismo tem isto em comum com uma droga viciante: a existência de um elemento coercivo a seu prazer do qual parte de nós é cúmplice, e outra parte não. Assim desde o início dos tempos o homem vem tentando aproveitar o erotismo sem ser destruído por ele. Sociedades e religiões podem ser definidas pela maneira pela qual lidam com este quebra-cabeça. Poligamia, monogamia com repressão, monogamia com relações extraconjugais, monogamia com prostitutas, monogamia em série. Sem contar as Show full text

Ivan Costa Pinto
Difficult to find a translation, among these, where all the traps were avoided with brilliant strokes of the pen. This #3923 found exact way-outs for hair-shirt, semi-detached; as well, he avoided the citation of schadenfreude with a wonderful and everyday expression in Portuguese. Congratulations. A modern, vibrant and well done translation.
Paula Mangia Garcia Terra
Parabéns pela tradução!! Minha primeira opção!!
Entry #3496 - Points: 29
Maria Proenca
O erotismo tem isto em comum com uma droga que causa dependência: um elemento coercivo no seu prazer com que parte de nós é cúmplice e a outra não. Assim, desde sempre que o homem tem tentado tirar partido do erotismo sem por ele ser destruído. As sociedades, as religiões podem ser definidas pela maneira como lidam com esta questão. A poligamia, a monogamia com repressão, a monogamia com amantes, a monogamia com prostitutas, a monogamia em série. Já para não mencionar soluções individuais Show full text

Silvio Picinini
ingenuity is not ingenuidade, it is engenhosidade.
Paula Mangia Garcia Terra
Parabéns!! Minha terceira opção!!
Entry #3880 - Points: 13
Juliano Martins
O erotismo tem algo em comum com o vício nas drogas: existe um elemento coercivo no seu prazer com o qual uma parte de nós tem cumplicidade, e outra parte não. Então, desde o início dos tempos, os homens têm tentado aproveitar o erotismo sem serem destruídos por ele. As sociedades, as religiões podem ser definidas de acordo com a forma como lidam com este enigma. A poligamia, a monogamia com repressão, a monogamia com casos, a monogamia com prostitutas, a monogamia em série. Sem mencionar Show full text

Silvio Picinini
ingenuity is not ingenuidade, it is engenhosidade, criatividade
Entry #4069 - Points: 12
Anonymous
O erotismo tem em comum o vicio de drogas: há um elemento coercivo de prazer com o qual parte de nós é cúmplice, a outra não.  Desde o começo dos tempos, a humanidade tem tentado desfrutar do erotismo assim, sem se deixar destruir pelo mesmo.  Sociedades são definidas pela maneira de lidar com este enigma. Poligamia, monogamia com repressão, monogamia com aventuras, monogamia com prostitutas, monogamia seriada.  Não mencionando soluções individuais de grande Show full text

Silvio Picinini
ingenuity is not ingenuidade, it is engenhosidade, criatividade
Entry #3557 - Points: 5
Anonymous
O desejo sexual tem  em comum com uma droga que vicia o fato de que  há um elemento coercitivo ao seu desfrute com o qual parte de nós é cúmplice, e parte não.  Contudo, desde o início dos tempos os homens têm tentado usufruir  do desejo sexual, sem serem destruídos por ele. Sociedades e religiões podem ser definidas pela forma como lidam com esse  enigma. Poligamia, monogamia com repressão, monogamia com casos extra-cojugais, monogamia Show full text

Silvio Picinini
ingenuity is not "ingênuas", it is "engenhosas".
Feedback - 6th ProZ.com Translation Contest
This space is provided for feedback and suggestions about the contest in this particular language pair.
As we have already planned, this feature is now open to all members (full, community and student members).
Miguel Cabelo
Foi uma surpresa enorme. Pela pontuação, pela qualidade dos outros trabalhos, pela dificuldade do texto original. Obrigado a todos pela dedicação, pelos votos, pelas críticas. E pelo mais importante: o que aprende de tudo isto.
Juliano Martins
Gostei de participar do concurso, foi minha primeira participação. Não sou tradutor profissional, mas gosto muito de estudar línguas. Estou aprendendo bastante nesta página. Obrigado pelas correções!
Maria Proenca
Gostei de participar e obrigada pelas correcções.
Deolindo
Ao jt-martins, ao José e ao Miguel, as minhas vivas felicitações pelo heroísmo, e pela pontuação!

Felicitações também aos críticos, que decidiram pôr fim à atitude do "politicamente correcto" que caracterizou os outros concursos, e transformaram este num verdadeiro exercício de aprendizagem.
Elisabete Cunha
Os meus parabéns ao vencedor e a todos os que participaram. Gostava ainda de deixar um pequeno aparte sobre alguns comentários que fizeram às traduções que constam nesta página e que são, no meu entender, de muito mau gosto. As críticas são importantes quando são construtivas. Dizer que uma tradução é "a pior" ou "não percebeu que não fazia sentido no contexto" é sinceramente muito pouco profissional. Dar palpites é muito fácil, mas participar e "dar a cara" é só para alguns...
Silvia Aquino
Elizabeth, se temos de escolher a melhor é porque consideramos algo como pior. Não só fiz comentários, como também participei e "dei a cara". Achei que os comentários podiam ser de alguma ajuda para os participantes. É sempre bom saber quando erramos, ou não fomos tão bem sucedidos numa tradução. Não acho que dei "palpites" apenas, talvez algumas sugestões possam fazer sentido e alertar os colegas participantes. Foi esse o meu intuito.
Elisabete Cunha
Sílvia, acho muito bem que se façam comentários e se servirem para aprendermos, tanto melhor. Mas repare que para quem está a receber o feedback, ouvir "a sua tradução é a pior" é muito complicado e este local é público. Ponha-se no lugar dessa pessoa: gostaria que lhe dissessem o mesmo? Penso que não.
Defendo que é bom trocarmos ideias, na perspectiva de evoluir, mas penso que devemos ter algum cuidado na escolha das palavras.
Ingrid Garcia (X)

Meus parabéns ao vencedor, e a todos os outros participantes. O concurso foi sem dúvida uma excelente oportunidade de aprendizado para todos nós.
Quanto às críticas, concordo com Elisabete. A escolha de palavras deve ser construtiva, para que possamos avaliar os erros e tentar melhorá-los. A maior prova disso é que a tradução dita "a pior" não só não foi a pior colocada na opinião dos outros votantes, como aparentemente recebeu mais votos do que a tradução da pessoa que o criticou. Conceitos como melhor/pior são muito relativos em uma situação como essa. De qualquer maneira, obrigada a todos pelos votos e pelas críticas. Foi minha primeira participação, e fiquei muito feliz com o resultado!
Brigith Guimarães
Concordo com a Elisabete. Aliás... não há tradutores perfeitos, muito menos "O" tradutor. Opiniões saudáveis, tudo bem, mas um arzinho de superioridade não fica lá muito bem. Quando posso, gosto de participar, pelo gozo e pelo que aprendo, pelo desafio e, quem sabe, pelo título final. Não foi o caso aqui, estou por isso à vontade. Ah! E dar a cara equivale mesmo a coragem porque se trata de exposição perante toda uma comunidade, que não é tão grande assim. Parabéns aos vencedores, parabéns aos que ousaram.
Silvia Aquino
Elizabeth,
Com certeza sempre gostarei de ouvir a opinião sincera das pessoas e se isso implicar em ouvir que fui a pior, ficarei triste, claro, mas tentarei tirar lições disso. De qualquer forma, uma opinião negativa, dentre tantas positivas, não deveria machucar ninguém, nem foi essa a intenção. Com certeza todos os votantes gostaram mais de alguns textos do que de outros, mas guardaram para si suas opiniões. O meu problema foi deixar que todos vissem o que eu pensava. Lição aprendida: nas próximas ocasiões guardarei as minhas opiniões, dá menos trabalho e discussão e todos ficam felizes.
Elisabete Cunha
Sílvia, não penso que tenha de guardar as suas opiniões para si. Mas vou dar um exemplo. Em vez de dizer "esta tradução foi a pior", por que não dizer "em vez da palavra x podia ter usado a palavra y", apresentando argumentos que justifiquem o porquê de discordar. É só uma opinião.
Silvia Aquino
Elizabeth,

Obrigada pela sugestão. Certamente em qualquer outra avaliação que eu fizer levarei isso em conta. Se isso consola, essas eram anotações para mim mesma, que acabaram ficando públicas por um descuido meu e por eu não ter me dado conta de que poderiam causar tanta celeuma. De qualquer forma, seguindo o seu raciocínio, quando diz que "as observações feitas são de muito mau gosto" (por serem negativas), eu também deveria pensar que esta não é uma crítica construtiva, não acha? Mas encaro tudo isso como um aprendizado válido.
Juliano Martins
Pessoal,

Vi que houve certa confusão aqui por causa das críticas. Já participei, por muito tempo, de fóruns de discussão na internet e sei que muitos comentários que são feitos acabam sendo ofensivos ou mal interpretados. Concordo que não foi tão bem pensado usar a expressão "pior tradução", pois isso tem um tom pejorativo e soa muito agressivo, principalmente na internet, onde a interpretação é de cada um, e não sabemos bem como a pessoa queria se expressar. Além do mais, isso também pode ter ofendido as pessoas que fizeram menos pontos do que eu, pois as mesmas seriam, supostamente, ainda piores do que "o pior". Mas não fiquei chateado e entendo que a Silvia tenha dado uma opinião técnica, mesmo assim admito que, a princípio, achei-a meio agressiva, mesmo não tendo sido esta a intenção. Gostei muito dos alertas e sugestões que ela deu, e até aprendi muitas coisas. Realmente não percebi vários deslizes que cometi. Foi a minha primeira vez num concurso de tradução e eu não dei a devida atenção ou importância para isso. Pretendo participar das próximas vezes e aprender ainda mais. Bem, pelo menos sei que da próxima vez a tendência é que eu me saia melhor... hahaha. Abraços a todos e obrigado pelas respostas!
Silvia Aquino
JT,

Fico contente que pelo menos alguma sugestão tenha sido útil para você, o alvo principal - ou a vítima, como querem alguns - de toda essa discussão. Como já disse antes, não tive intenção de ofender, mas admito que poderia ter sido mais politicamente correta. Contudo, acho que a discussão foi válida, me ensinou mais um pouco sobre as pessoas, seus critérios e valores. E também sobre mim mesma. Quem sabe nos próximos concursos nós não nos sairemos melhor?
Juliano Martins
Oi Silvia,

Sim, aproveitei bastante tuas dicas. Obrigado! E acho que foi válida sim toda esta discussão aqui. E continue dando suas opiniões e corrigindo erros que aparecerem, pois isso é muito importante. Vamos participar dos próximos, com certeza. Vi que você é de São Paulo. Eu sou do Ceará e moro em Fortaleza. Legal encontrar brasileiros por aqui.

até mais,
Juliano.
Deolindo
"Não tive intenção de ofender, mas admito que poderia ter sido mais politicamente correta. Contudo, acho que a discussão foi válida"

Oi, Sílvia, para bem de todos nós e para fazer justiça às suas palavras, por favor, volte a mostrar as suas críticas que eu, pessoalmente, acho de extrema importância para fazer destes concursos uma interacção verdadeiramente útil.

Não faz sentido que a Sílvia, que mostrou uma coragem muito salutar para criticar, se retire logo à primeira crítica.
Maria Proenca
Eu pessoalmente não fiquei nada ofendida com as críticas. Considerei-as positivas pois aprendi que para a próxima tenho de ser mais cuidadosa com o que traduzo. Thanks!
Elisabete Cunha
Sílvia, eu nunca disse que o jt_martins seria a "vítima", como diz acima, de toda essa discussão. Só salientei que a crítica podia ter sido feita de uma forma mais formal e profissional.
Silvia Aquino
Juliano, Deolindo e Maria,

Muito obrigada pelas palavras de apoio, é bom saber que não fui tão pouco adequada quanto alguns me pintaram e que as sugestões que dei foram acatadas.
Com certeza não deixarei de opinar, apenas usarei mais recursos da língua para dizer o que penso. Já percebi que a verdade desce melhor quando se doura a pílula.


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