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5th ProZ.com Translation Contest

Spanish to Portuguese (EU)


Finalists:8

Source text:

Admiré de niño la clarividencia del caballo para orientarse en la ida o el regreso y, sea de noche o de día, en la tormenta o bajo el vendaval, admiré el olfato de los perros para volver al sitio del que parten por más que de él se alejen, o el acierto infalible del gato para encontrar el rum­bo que tras sus andanzas lo devuelve siempre a su casa. Yo no lo tengo ni cuento tampoco con ese invalorable sentido común a la mayoría de los humanos para orientarse en las calles y las rutas o en parajes nunca vistos tanto como en aquellos en donde apenas se estuvo una única vez. Yo me pierdo irremediablemente cuando me alejo de los circuitos habituales. Privado del don de la ubicación, incapaz de abstraer, de discernir y calcular donde tanta falta hace, los sitios que no frecuento son para mí inalcanzables y a ellos jamás llegaría si alguien no me condujese o no me dejara guiar por los que entienden. Sujeto fa­talmente a mi pobre percepción, no sé ir, no sé volver y soy incapaz de remontar mi invalidez. No puedo, no aprendo, no entiendo y nada me dice un plano acerca de mi ubicación. No tengo brújula interna ni don alguno de representación y en cuanto a los puntos cardinales jamás supe dónde están. Todo esto, claro, favorece mi pro­pensión a la inmovilidad. Para no exponerme a vivir perdido, trato de no alejarme de los escena­rios familiares. Poco me convoca fuera de mi ba­rrio y trato en lo posible de que mi vida social nunca lo exceda. Nada más ajeno a mí que el es­píritu de un expedicionario. Invierto las direccio­nes y suelo situar a la izquierda lo que estuvo desde siempre a la derecha, y cuando lejos de mi casa dejo el coche estacionado, lo busco al que­rer volver por el lado en que no está y pierdo así un tiempo enorme resolviendo lo que nunca de­bió convertirse en problema.

KOVADLOFF, Santiago. “Soliloquio del extraviado” en Una biografía de la lluvia. Emecé ensayo, Buenos Aires (2004).


Entry #3445 - Points: 10 - WINNER!
Miguel Cabelo
Admirava, nos meus tempos de infância, a clarividência do cavalo para se orientar à ida e no regresso; admirava o olfacto dos cães, no meio de tempestades ou vendavais, de noite ou de dia, capazes de voltar ao lugar de partida por mais longe que dele se tivessem afastado; e admirava a infalível capacidade do gato para encontrar o caminho de regresso a casa depois das suas andanças. Eu não tenho esses dons nem possuo essa inestimável capacidade, comum à maioria dos seres humanos, de se orientarem Show full text

Entry #3451 - Points: 8
Carla Araújo
Admiro, desde criança, a clarividência do cavalo para se orientar no caminho de ida ou de regresso, admiro o olfacto do cão para regressar ao local de onde partiu, seja de dia ou de noite, sob ventos ou tempestades, por muito que se tenha afastado, ou a capacidade infalível do gato para encontrar o rumo que, após as suas andanças, o devolve sempre a casa. Não tenho nem conto sequer com esse inestimável sentido comum à maioria dos humanos para se orientarem em ruas e trajectos ou paragens Show full text

Entry #2884 - Points: 5
OCRamos
Desde criança eu sempre admirei a clarividência do cavalo para se orientar na ida ou na volta e, tanto de noite ou de dia, num temporal ou num vendaval, admirava o olfato dos cachorros para voltar ao local de onde saíram por mais que se afastassem ou o acerto infalível do gato para encontrar o rumo que sempre o levava de volta para casa depois de suas andanças.

Eu não tenho nem conto tampouco com este inestimável senso comum da maioria dos humanos para se orientar nas ruas e caminhos Show full text

Entry #3418 - Points: 4
Elisabete Coutinho
Admirei em criança a clarividência do cavalo para orientar-se na ida ou no regresso e, seja de noite ou de dia, na tormenta ou sob o vendaval, admirei o olfacto dos cães para voltar ao local de onde partem por mais que dele se distanciem, ou a sabedoria infalível do gato para encontrar o rumo que, após as suas andanças, o traz sempre de volta a casa. Eu não tenho nem conto com esse inestimável sentido, que é comum à maioria dos humanos, de orientação nas ruas e nas rotas ou em paragens Show full text

Entry #2845 - Points: 2
Anonymous
Quando criança, eu admirava o sexto sentido que tem o cavalo para se orientar na ida ou na volta, fosse de noite ou de dia, sob tormenta ou ventania; admirava o olfato que têm os cães para voltar ao lugar de onde vêm por mais que dele se afastem, ou a aptidão infalível do gato para encontrar o caminho que o traz sempre de volta à sua casa depois de suas andanças. Não tenho nem posso contar com essa inestimável faculdade, comum à maioria dos seres humanos, de se orientar por ruas e locais Show full text

Entry #3436 - Points: 1
Walkiria De Sousa
Desde pequeno admirei o tino do cavalo para orientar-se para lá e para cá, seja de noite ou de dia, numa tempestade ou debaixo de um vendaval; admirei o faro dos cães para voltar ao lugar de onde partem por mais que dele se afastem, ou a infalibilidade do gato para encontrar o rumo que depois de suas andanças o traz sempre de volta para casa. Não tenho nem conto tampouco com esse inestimável sentido comum à maioria dos humanos para orientar-se nas ruas e caminhos, tanto em lugares nunca vistos Show full text

Entry #2477 - Points: 0
jack_speak
Admirei, como criança, a clarividência do cavalo para se orientar na ida e na volta e, seja de noite ou de dia, sob tempestade ou ventania, admirei o faro dos cães que conseguem voltar ao lugar de onde partem, independente da distância que percorrerem, ou o acerto infalível do gato ao encontrar o rumo que, após as suas andanças, sempre o leva de volta à casa. Eu não tenho, ni conto com esse inestimável sentido comum à maioria dos seres humanos para se orientar nas ruas e rotas ou em locais Show full text

Entry #2551 - Points: 0
José Ignacio Coelho Mendes Neto (X)
Admirei, quando criança, a clarividência do cavalo para orientar-se na ida ou no regresso e, seja de noite ou de dia, na tormenta ou sob o vendaval, admirei o olfato dos cães para voltar ao lugar do qual partem por mais que dele se afastem, ou o acerto infalível do gato para encontrar o rumo que, depois de suas andanças, o devolve sempre a sua casa. Eu não o tenho, nem conto tampouco com esse inestimável sentido comum à maioria dos humanos para orientarem-se nas ruas e estradas ou em paragens Show full text

jack_speak
This was the best. I am shocked nobody voted for this one.
José Ignacio Coelho Mendes Neto (X)
Thanks a lot! If you liked it, then it was worth trying.
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